quinta-feira, 26 de junho de 2008

era uma vez uma princesa


Era uma vez uma princesa muito formosa, que vivia encerrada na torre mais alta do seu castelo. Todos os dias acenava ao povo que passava e sorria. Toda a gente admirava a sua formosura e simpatia, e a achava feliz, porque não a sabiam prisioneira.

Aprendeu na sua solidão a olhar o céu, a admirar a beleza dos dias luminosos, e a deslumbrar-se com os dias sombrios. Teve tempo no seu cativeiro, para dar valor ao sofrimento e lutas dos outros, e a valorizá-los. Aprendeu a não julgar o que não sabe.

Desenvolveu a capacidade de sonhar. Viajava muito na esperança e no crer, mas os dias, os meses, os anos, passavam todos iguais, pois a torre do seu castelo era demasiado alta, e fortemente guardada para alguem a libertar.

Era uma vez uma princesa que voava eternamente nas asas do sonho, que se munia da palavra para correr louca pelo mundo, empunhando-a e fazendo dela uma arma, e a sua libertação.

Era uma vez uma princesa...

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