domingo, 1 de fevereiro de 2009

the moment


As vezes alguns caminhos se cruzam por algum motivos ... as vezes numa conversa no sinal e vc olha e vê algo ou alguém que te chama atenção ... quem sabe numa roda de amigos ....num anúncio ...numa loja ..sei lá seja como for quando isso acontece é um momento único ...mágico ...
É como se o mundo todo parasse e nada mais importa ... eu já tive um momento assim...e foi supremo ...e estico esse momento até o fim
Mas na ansia do que vem depois , mas vale para mim agora do que o que aconteceu outrora ..e se a loucura invadir o meu senso de ser ..um espaço fechado num tempo marcado para mim seria isso ...apenas ,um apenas.
Mas o que é um apenas??? Eu não sei...mas gostaria de frissar o momento... bem ,Eu vinha andando pela rua ouvindo mp3, o dia tinha nascido sobre o asfalto e a manhã soprou uma brisa fresca, antes de o Sol inundar tudo. Mas lá vinha eu, cansado, sorvendo o ar da minha cidade, feliz da vida, quando apertei a tecla errada no aparelho de mp3 e, ao invés de entrar o rock do iron maiden , Elvis surgiu cantando love me tender , com aquela doçura e categoria de sempre. Imediatamente, o mundo mudou lá fora, minha cabeça deu uma guinada violenta e o olhar foi redirecionado. Ela mal começou a cantar e o olhar foi redirecionado. Música faz isso com a gente, às vezes. Dormi quase o dia inteirode domingo , um sono picado, besta, de quem parece que tem medo de sonhar. Acordando toda hora, achando que ainda não tinha descansado o bastante, e volta e meia lembrando de um relato, de uma lembrança de alguém, que de longe me ajuda, agora, a escrever esta postagem . Não consegui dormir direito, no final das contas, enquanto o dia corria célere lá fora, ao encontro das luzes do segundo dia. Fiquei zanzando pela casa vazia e acabei sentado no computador, recebendo novas mensagens, mais corações rebentando em flor e gente que fala bonito e pensa bonito e eu vou lendo como quem se ilustra. Acabei marcando todas as mensagens que vocês me enviaram e quero ver se consigo realmente fazer uma crônica que seja uma colcha dos retalhos de todos os nossos corações urbanos (ou, pelo menos, os desses encontros às segundas-feiras). Não sei ainda de que jeito, mas uma hora, assim como quem não quer nada, eu me inspiro.

E, já que todos confessaram tão despudoramente suas preferências, sinto-me na obrigação de compartilhar igualmente meus segredos, de modo que, muito aqui entre nós, se me dado fosse este direito, o dia que revisitaria seria aquele mais comum, um dia de semana qualquer. Nada especial. Apenas um brilho verde nos olhos, um meio sorriso no canto da boca e uma promessa de amor no ar. Esse dia seria o revisitado.

Se me dado fosse esse direito.

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