
"Mas, se tu me prenderes a ti, passamos a precisar um do outro. Passas a ser único no mundo para mim. E, para ti, eu também passo a ser única no mundo..."
Antoine de Saint-Exupéry, O Principezinho
Às vezes bastava dizer o teu nome cá dentro e tu vinhas. Aparecias da forma como podias, mas vinhas. Lembro-me de que parecia magia, daquela que só víamos nos filmes. Sinto a tua falta... Sinto falta do que foi. Eras o consolo das minhas noites, a voz que me embalava. Tu chegavas e o cinzento virava luz, acalmavas os gritos porque os entendias, os partilhavas. E quando tu choravas eu limpava todas as tuas lágrimas, quando gritavas eu lutava contra todos os teus medos...Segurei a tua mão durante todos estes anos... Éramos o cais um do outro. Lembras? Depois a vida seguiu o seu rumo, foi bem mais forte que nós. Eu sei que também lutaste, eu sei. Hoje somos mundo, mas já fomos céu. E eu guardo em mim cada lugar teu. Tenho saudade de adormecer abraçada a ti... Agora, tudo o que me resta é a interminável sensação de queda no abismo infinito em que me deixaste só, entregue à loucura dos meus sentidos. Tenho saudades de mim... nunca reavi o que fui. Levaste contigo toda a minha fé, toda a minha inocência. Se nós nos perdemos que mais há que possa ficar?
Antoine de Saint-Exupéry, O Principezinho
Às vezes bastava dizer o teu nome cá dentro e tu vinhas. Aparecias da forma como podias, mas vinhas. Lembro-me de que parecia magia, daquela que só víamos nos filmes. Sinto a tua falta... Sinto falta do que foi. Eras o consolo das minhas noites, a voz que me embalava. Tu chegavas e o cinzento virava luz, acalmavas os gritos porque os entendias, os partilhavas. E quando tu choravas eu limpava todas as tuas lágrimas, quando gritavas eu lutava contra todos os teus medos...Segurei a tua mão durante todos estes anos... Éramos o cais um do outro. Lembras? Depois a vida seguiu o seu rumo, foi bem mais forte que nós. Eu sei que também lutaste, eu sei. Hoje somos mundo, mas já fomos céu. E eu guardo em mim cada lugar teu. Tenho saudade de adormecer abraçada a ti... Agora, tudo o que me resta é a interminável sensação de queda no abismo infinito em que me deixaste só, entregue à loucura dos meus sentidos. Tenho saudades de mim... nunca reavi o que fui. Levaste contigo toda a minha fé, toda a minha inocência. Se nós nos perdemos que mais há que possa ficar?
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